terça-feira, 1 de novembro de 2011

PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO

Marivone Alves Sousa Rolim de Sena[1]

A concepção que temos do planejamento vem das necessidades que a humanidade tem de realizar e transformar as atividades cotidianas em ações daquilo que queremos e pretendemos alcançar. Entretanto, sendo elas simples ou complexas, precisam ser objetivadas para transformar o exercício da prática, algo que é uma constante em nossas vidas.  Falar de planejamento hoje é traçar caminhos em todas as situações da vida humana. Este texto irá reportar as várias etapas e níveis de planejamento bem como sua importância para qualquer dimensão na educação.
Dessa forma, segundo afirma Gandin (2001. p. 83),

O ato de planejar faz parte da história do ser humano, pois o desejo de transformar sonhos em realidade objetiva é uma preocupação marcante de toda pessoa. Em nosso dia-a-dia, sempre estamos enfrentando situações que necessitam de planejamento, mas nem sempre as nossas atividades diárias são delineadas em etapas concretas da ação, uma vez que já pertencem ao contexto de nossa rotina. Entretanto, para a realização de atividades que não estão inseridas em nosso cotidiano, usamos os processos racionais para alcançar o que desejamos.

Planejamento é um tema que vem envolvendo muita discussão nos dias atuais, como um processo de melhoria nas ações em todas as instâncias que se evidenciam as necessidades de organização de uma gestão baseada nos princípios democráticos. Ele é visto como uma busca de sustentação com meios e fins.
Compreende-se que o planejamento em educação requer uma organização das instituições até chegar ao trabalho do professor no cotidiano da sala de aula. Sendo que cada etapa constituída implica nos resultados desde que seja baseado numa prática articulada e planejada de forma participativa e coletiva tomando como premissa o Projeto Político Pedagógico tendo como base a realidade de cada escola.
Por essa razão na visão de Vasconcellos (1995, p. 53), "o planejamento do Sistema de Educação é o de maior abrangência (entre os níveis do planejamento na educação escolar), correspondendo ao planejamento que é feito em nível nacional, estadual e municipal", incorporando as políticas educacionais.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) o planejamento fica instituído pela própria entidade de ensino, numa ação conjunta de todos que fazem a escola, que tem um importante papel a desempenhar no sentido da aplicação do planejamento, levando em consideração a necessidade de uma ação reflexiva dessa prática.
Para Libâneo (1994, p. 222) o planejamento tem grande importância por tratar-se de: “Um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social”.
Entende-se que dentro da instituição a ação do planejamento deve integrar também o contexto social do aluno, visando assim, uma melhor organização e integração daquilo que se deseja realizar, especialmente a melhoria do processo de aprendizagem.
Nessa mesma linha de conceito da importância do planejamento Libâneo ainda (1994, p. 222) destaca que:

A ação de planejar, portanto, não se reduz ao simples preenchimento de formulários para controle administrativo, é, antes, a atividade consciente da previsão das ações político – pedagógicas, e tendo referência permanente às situações didáticas concretas (isto é, a problemática social, econômica, política e cultural) que envolve a escola, os professores, os alunos, os pais, a comunidade, que integram o processo de ensino.

O Planejamento Educacional é uma ação contínua que direciona o que queremos e onde queremos chegar traçando objetivos meios e fins bem como encontrar caminhos para traçá-los tendo em vista o meio social onde se insere os individuo envolvidos.
Baseado na proposta do Plano Nacional de Educação Meegolla; Sant'anna (1993, p. 48) relata que é "onde se reflete toda a política educacional de um povo, inserido no contexto histórico, que é desenvolvida a longo, médio ou curto prazo".
O planejamento escolar enquanto ação conjunta é uma atividade que deve ser articulada, baseada na realidade do contexto instituição. Dessa forma, requer uma ação reflexiva, baseada no conhecimento teórico e uma reflexão da prática pedagógica e que o seu resultado possa gerar algum sentido para o aluno, levando o educando a construir a sua capacidade de entender, processar, selecionar, organizar e transformar as informações em conhecimento.

REFERÊNCIAS

GANDIN, D. A prática do planejamento participativo. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1994.
_____. Planejamento como prática educativa. 7. ed. São Paulo: Loyola, 1994.
_____. Posição do planejamento participativo entre as ferramentas de intervenção na realidade. Currículo sem Fronteira, v.1, n. 1, jan./jun., 2001, pp. 81-95.
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, (Brasília) MEC, Art. 12-14.
LIBÂNEO, José Carlos, Didática. São Paulo. Editora Cortez. 1994.
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Editora alternativa, 2001.
SANT'ANNA, F. M.; ENRICONE, D.; ANDRÉ, L.; TURRA, C. M. Planejamento de ensino e avaliação. 11. ed. Porto Alegre: Sagra / DC Luzzatto, 1995.
VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Libertad, 1995.


[1] Graduada em História e Geografia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) e Cursando Especialização em Gestão Escolar pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

DICAS PARA PROCEDER COM ALUNOS DESMOTIVADOS

Buscando amenizar um pouco nossos anseios diante de problemas no ambiente escolar que são praticamente impossíveis de não ocorrer, sendo a desmotivação dos alunos, o desinteresse fatores preocupantes, que ocorrem com os profissionais de todas as áreas da educação e em diferentes níveis de ensino.
Considerado como um problema de difícil resolução, é fundamental que o professor compreenda o que vem a ser a motivação e como ela se constrói.
Geralmente, a falta de motivação é originada das características próprias do aluno e do ambiente escolar em que o estudante está inserido, fazendo com que o aluno passe a ter medo do próprio fracasso escolar e de como lidar com ele.
Ressalta-se que os pais, os colegas e o grupo social no qual este jovem se relaciona, também contribuem para a sua desmotivação. Dessa forma, cabe a família o papel de gerar um clima de motivação para os filhos.
Alguns alunos apresentam dificuldade em interagir com determinado tipo de atividade, outros apresentam resistência total no sentido de adquirir conhecimentos, o que termina levando esses alunos ao isolamento em relação aos colegas, evitando participar das atividades que são propostas na sala de aula ou na escola, além de não apresentar interesse em realizar ações referente à aprendizagem.
Muitas vezes o professor não consegue realizar sua aula como planejado, por conta de alguns fatores que prejudicam o bom desempenho em sala.
O professor deve ficar atento ao comportamento de seus alunos, visto que podem partir daqueles jovens mais agitados, tanto qunto dos jovens desligados e inquietos.
Sendo assim, no sentido de ajudar o aluno desmotivado, o professor deve se preocupar com o ambiente escolar, em especial a sala de aula, o desenvolvimento das atividades, a organização e principalmente a relação professor/aluno e o processo avaliativo.
Dessa forma, objetivando contribuir com os professores que muitas vezes no exercício da profissão, mostram interesse em ajudar o aluno que apresenta tais características, decidiu-se propor algumas sugestões baseadas em estudiosos da área visando auxiliar o educador na sua prática, para que este possa motivar seus alunos, independente da disciplina ou série em que se encontra:
ü  Comece a fazer das suas aulas algo motivador, usando estratégias diversas, para incentivar seus alunos.
ü  Aplique o conteúdo com entusiasmo, evitando aulas “mecânicas”; e "rotineiras".
ü  Faça com que o aluno compreenda o que está sendo ensinado, ao invés de apenas memorizar; sempre verificando com ele está reagindo ao processo.
ü  Busque sempre relacionar os conteúdos com fatos da atualidade; através de fatos reais de interesse dele e que desperte a vontade de aprender.
ü  Incentive o aluno a pesquisar sobre aquele assunto trabalhado na aula, e faça investigações da pesquisa. Sempre motivando com sugestões de sites revistas e outras fontes.
ü  Elabore atividades que possa detectar a evolução do aluno; com aspectos diferentes e nem longas demais isso cansa o aluno e gera indisciplina.
ü  Estabeleça um ritmo de aula de forma que todos possam acompanhar o raciocínio que exige o conteúdo;
ü  Quando o aluno apresentar dificuldades apresente a ele pistas proporcionando oportunidades para superar as dificuldades, fazendo com que o aluno exerça seu próprio raciocínio;
ü  Ao iniciar a aula estabeleça metas e objetivos dessa, porém, baseados no ritmo da turma, combinando regras para que não seja desviado o objetivo da aula; use acordos diante das situações de indisciplina.
ü  Incentive no momento de bom desempenho em sala com elogios.
ü  Procure organizar o ambiente da sala de forma proporcione ao aluno prazer em se encontrar ali.
ü  No momento da avaliação, o ideal é que o professor evite comparações, ameaças, ou seja, condutas negativas que possam vir a refletir maleficamente na auto-estima dos alunos.
Compreende-se que o professor sendo mediador do conhecimento é responsável por realizar essa função da melhor maneira possível, buscando sempre se manter atualizado, buscando inserir no seu contexto pedagógico, estratégias que venham de encontro com aquilo que mais almejamos que é o sucesso do aluno e nossa realização enquanto  educador.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

CONSTRUINDO O MEU CONCEITO DE QUALIDADE NA EDUCAÇÃO

Marivone Alves Sousa Rolim de Sena[1]


A qualidade da educação pode ser definida e compreendida como sendo um conjunto de valores e condições conectadas entre si. Deste modo, podem ser classificados como igual, melhor ou pior; ou outros atributos que venham possibilitar a idéia de aprovar, aceitar ou rejeitar algo com base em um padrão de referência.
Destaque-se que nas ciências sociais e humanas, o conceito de qualidade diz respeito à perfeição de algo diante da necessidade dos estudantes. Sabendo que, qualidade não existe como algo único (perfeição), busca, ela também atribuir a existência de dois elementos básicos (perfeição e expectativa). Demo (2001) apud Davok (2007) entende que qualidade converge com a idéia de bem feito e completo, sobretudo quando o termo se aplica à ação humana: nessa condição, qualidade é o toque humano na quantidade.
Pode-se ainda entender que uma educação com qualidade é aquela que permite as relações dos recursos materiais e humanos no processo de ensino e da aprendizagem, bem como, o domínio eficaz dos conteúdos previstos pelo currículo; como aquele que torna a pessoa capaz de adquirir os conhecimentos da cultura científica ou literária; ou aquela que desenvolve os conhecimentos que serão colocados a serviço do capital; ou, ainda, aquela que leva as pessoas a ganharem criticidade, fortalecendo a capacidade de promover as mudanças necessárias em sua realidade social e cultural.
Discutir a qualidade da educação torna necessário o envolvimento de fatores considerados abrangentes e complexos no contexto educacional que é o envolvimento das questões sociais: as desigualdades, as políticas publicas, as propostas desencontradas que pouco tem contribuído para fortalecer a educação e a qualidade completa. Portanto, seria necessária para a produção dessa qualidade, a articulação de novas propostas focadas nos professores e educadores que contribuem para a formação cotidiana dos estudantes. O envolvimento da família que prima pelo hábito da leitura ou práticas esportivas, além de uma gestão voltada para uma ação coletiva que favoreça a formação de um cidadão pautado nos valores éticos, morais e humanos.
Pode-se perceber que a avaliação da qualidade da Educação Brasileira enfatiza várias condições internas e externas a escola, bem como os atores envolvidos.
Sendo assim, segundo Dourado (2007)

“a discussão sobre Qualidade da Educação implica o mapeamento dos diversos elementos para qualificar, avaliar e precisar a natureza, as propriedades e os atributos desejáveis ao processo educativo, tendo em vista a produção, organização, gestão e disseminação de saberes e conhecimentos fundamentais ao exercício da cidadania e, sobretudo, a melhoria do processo ensino-aprendizagem” (p. 24).

A bem da verdade, apesar de toda a evolução e rupturas da educação brasileira não evoluiu muito no que se refere à questão da qualidade. As avaliações, em todos os níveis, estão priorizadas na aprendizagem dos estudantes, embora existam outros critérios.
Mesmo tendo os Parâmetros Curriculares Nacionais como norma de ação, a educação no Brasil vem atravessando um processo de erros e acertos, que precisam ser revisto e ganhar um novo significado, visando a melhoria qualitativa da educação que vem sendo ofertado ao longo dos anos.
Portanto, a evolução da Educação brasileira precisa na verdade, elaborar um modelo único, que atenda às reais necessidades da população brasileira, cujos benefícios cheguem a todo cidadão, independente de etnia e condição social. Essa educação deve ter as características da formação de um cidadão participativo, critico e autônomo.

BIBLIOGRAFIA

DAVOK, Delsi Fries. Qualidade em educação. Campinas; Sorocaba, SP, v. 12, n. 3, p. 505-513, set. 2007.
DOURADO, Luiz Fernandes; OLIVEIRA. João Ferreira de; SANTOS, Catarina de Almeida. A qualidade da educação: conceitos e definições. Brasília: MEC/INEP, 2007.


[1] Licenciada em Pedagogia, com habilitação em História e Geografia, pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA).
Cursando Especialização em Gestão Escolar pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Descritores do 2°Ano – Língua Portuguesa

  1. Identificar letras entre rabiscos, desenho, números e outros símbolos gráficos.
  2. Identificar letras do alfabeto.
  3. Identificar a direção da escrita.
  4. Distinguir diferentes tipos de letras.
  5. Identificar o espaçamento entre palavras ou segmentação.
  6. Reconhecer as diferentes formas de grafar uma mesma letra.
  7. Identificar rima.
  8. Contar as sílabas de uma palavra.
  9. Identificar sílabas (consoantes / vogais) no início da palavra.
  10. Identificar sílabas, consoantes + vogal no meio e no fim da palavra.
  11. Decodificar palavras no padrão consoante e vogal.
  12. Compreender palavras nos padrões: vogal / consoante e vogal, consoante, consoante / consoante / vogal.
  13. Compreender frases.
  14. Localizar informações em textos.
  15. Reconhecer o assunto de um texto.
  16. Identificar finalidade de diferentes gêneros textuais.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O USO DO BLOG NA EDUCAÇÃO

As transformações tecnológicas permitem atualmente que o professor realize suas aulas de uma forma muito interessante e interativa.

Dessa forma, é importante que o educador conheça e domine os meios tecnológicos para que possa fazer bom uso dos recursos disponíveis. Esses meios possibilitam ao professor melhorar a qualidade de suas aulas, de modo que os resultados favoreçam a qualidade da aprendizagem dos seus alunos.

Os blogs podem prestar inúmeras contribuições no processo de ensino e aprendizagem, dentre as quais: divulgação de atividades; apoio à um eixo de trabalho (ou mesmo à uma disciplina.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Quem Mexeu No Meu Queijo

 Acesse por esse link: http://www.didaxis.org/v01n/images/ppt/qmqueijo.ppt

Curso de especialização em Gestão Escolar

A partir do Pólo de Quiterianópolis, a UFC está promovendo um Curso de Especialização em Gestão Escolar, do qual estão participando dirigentes escolares dos Municípios da Região dos Inhamuns - Tauá, Quiterianópolis e Parambu.

O Curso de Especialização em Gestão Escolar, no âmbito do Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica, está sob a responsabilidade de Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) que integram os estados federados do país. Trata-se de curso de pós-graduação lato sensu, com carga horária de 400 horas, voltado para a formação continuada e pós-graduada de dirigentes da educação básica, sobretudo gestores das escolas públicas.
Tal curso insere-se num conjunto de políticas que vêm sendo implementadas pelo setor público, nas esferas federal, estadual e municipal, e que expressam o esforço de governos e da sociedade em garantir o direito da população brasileira à educação escolar com qualidade social.
O Programa tem por objetivo básico contribuir para a formação efetiva de gestores educacionais da escola pública, dispondo de elementos teórico-práticos que viabilizem uma educação escolar básica com qualidade social.
Desse modo, este curso de especialização para gestores, realizado por meio da EAD e integrado a um conjunto de ações formativas presenciais, pretende democratizar ainda mais o acesso a novos espaços e ações, com vista ao fortalecimento da escola pública como direito social básico, uma vez que essa modalidade de educação possibilita, dentre outras facilidades:
• uma maior flexibilidade na organização e no desenvolvimento dos estudos;
• o fortalecimento da autonomia intelectual;
• o acesso às novas tecnologias da informação e da comunicação;
• a interiorização, garantindo o acesso daqueles que atuam em escolas distantes dos grandes centros urbanos;
• a redução dos custos de formação a médio e longo prazos;
• a criação de infra-estrutura adequada nas universidades públicas e
• a formação de educadores e técnicos, para atuarem em EAD.
Fonte: Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle, UFC, Curso de Especialização em Gestão Escolar.

Link para acesso ao Ambiente Virtual de Aprendizagem da UFC: http://www.virtual.ufc.br/gpege

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

LOCAL DE CONSTRUÇÃO DO SABER E TROCA DE VIVÊNCIAS

A Escola é considerada um local de descobertas e um veículo de promoção da interação dos saberes. É nesse âmbito que as vivências cotidianas se realizam e se promovem a construção e a reconstrução do conhecimento, através da interatividade, bem como, a formação do sujeito, desenvolvendo suas habilidades, competências por meio da aprendizagem contínua e processual. No mesmo espaço, acontecem as trocas de experiências entre os diversos profissionais que atuam na instituição.
Marivone Alves Sousa Rolim de Sena (Cordenadora Pedagógica), no apoio pedagógico à Professora Camila
Local: Escola Cantinho do Saber em Tauá/CE.

Noite Cultura na Escola Cantinho do Saber.

Teatro Infantil
Alunso João Breno Rolim e Laysla

Sala de aula do 5° ano.

Momento da aula de Educação Física.

Aula de Karaté com o Professor Régis.

Diretora Senhora Francineide, a Cooordenadora pedagógica Marivone, Funcionários e Professoras(es).

Laboratório de Informática.

sábado, 8 de janeiro de 2011

INÍCIO DO ANO LETIVO: O QUE FAZER?

Marivone Alves Sousa Rolim de Sena [1]

Deparando-se com o início do ano letivo 2011, faz-se necessário realizar um levantamento das ações e metas a serem atingidas: os projetos, desafios, conquistas e objetivos a serem alcançados, não importando o ano que leciona ou a função que se ocupa na área de educação.

É necessário rever o que deixou de ser feito e iniciar as atividades motivados e confiantes da missão de educar. O educador é um ser que desempenha por excelência ações capaz de conduzir e transformar a educação.

Nessa busca constante de crescimento e construção nasce uma escola inovadora com intuito de desenvolver o crescimento e potencialidades de suas habilidades, percebendo onde estamos e o que queremos atingir. Refletindo também as práticas pedagógicas a serem desenvolvidas, os conceitos trabalhados a construção continuada do saber, visando um melhor desempenho dessas habilidades e vendo o aluno como um ser capaz de aprender mesmo dentro de suas limitações inserindo-o no conhecer, aprender e transformar.

Esses elementos acima citado favorecem na aprendizagem dos alunos, e são fundamentais para se obter junto a prática pedagógica os objetivos desejados e eficaz, pois aprendizagem é ação e não se faz aprendizagem sem conhecer o aluno na sua forma mais particular.

Segundo a Revista Construir Notícias,

Todo aluno tem suas características pessoais, sua história de vida, seu ambiente familiar e social, que devem ser conhecidos, respeitados e compreendidos. Compreender cada aluno, aceitá-lo tal como ele é, com suas qualidades e seus defeitos, ajudá-lo a vencer suas dificuldades, a adaptar-se ao seu grupo, a crescer e amadurecer: tudo isso, feito com firmeza, conhecimento, carinho e paciência, é o papel primordial do professor. Mas o professor não é um psicólogo, não tem preparação técnica para interpretar a personalidade de cada aluno. Além disso, tem diante de si uma classe numerosa, uma programação extensa a ser cumprida durante o ano. Como conciliar essas dificuldades? Como realizar, na prática, esses conceitos básicos tão conhecidos de todos nós? Os contatos constantes com os pais e a observação do aluno durante o ano são os meios mais eficazes para atingir essa meta (http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=609).

Acredite que toda criança é capaz de aprender motive-a, acolha-a invista nas diversas formas de aprendizado e descobertas, procurando despertar o interesse de seus alunos. Ziraldo costuma dizer que a criança está em constante aprendizado mesmo quando está brincando. Inicie bem o ano para terminar com sucesso.   

Bibliografia
SILVA, Zeneide. Iniciando o Ano Letivo: vamos conhecer nossos alunos! Revista Construir [on line]. Multimarca Editorias LTDA. Disponível em: <http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=609>. Acesso em: 08 de jan. 2011.


[1] Licenciada em Pedagogia, com habilitação em História e Geografia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú.